sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Enquete

Olá pessoa Seduzente,
 Resolvi passar aqui pra dar um ar de vida da Autora e pra falar algumas coisas que eu estou há um tempinho pra falar. Quero agradecer os comentários – que eu AMO cada vez mais –, pra pedir pra vocês votarem na enquete aqui do lado, pra eu saber que sexo do bebê vocês preferem.
Votem amores.
O que mais? Hm… Ah, parabéns, percebi que várias de vocês estão realizando minhas dicas nos Imagines. Eu to amando cada vez mais.
Alias, uma escritora de uma Imagine que eu leio pediu pra eu postar mais dicas sobre como escrever um Imagine, se vocês também quiserem: Eu posto. Então me digam se querem ou não aqui nos coments.
E que eu tinha um Blog denominado “Sonhos da tia”, que eu abandonei por um tempo – por preguiça, eu confesso - e não sei o que aconteceu, mas ele “excluiu-se”. Sim, excluiu-se. Eu jamais excluiria meu blog, até porque eu amava escrever aquela historia, digamos que eu achei super criativa da minha parte ~~ joga cabelo~~, mas ele simplesmente sumiu. Eu não tenho a historia salva no computador e eu jamais vou conseguir escrever ela denovo… Mas acho que tenho idéias para outro Imagine. Se vocês tiverem idéias me mandem ok? Sabiam que o Imagine que eu posto nesse blog foi ideia de uma amiga do Orkut? Foi uma competição pra ser A Simpsonizer do Mês de Abril. Nunca vou me esquecer.
 Eu ia dar dois recadinhos e acabei de escrever quase uma página inteira. Eu hein, vou calar meus dedos.
Resumindo pra quem se perdeu no assunto: Vote na enquete aqui ao lado, me diga se você quer mais dicas de como escrever Imagine e se tiver ideia pra Imagine, me manda por coments ou por e-mail (codyhotsimpson14@hotmail.com).
Beijos, até mais.
 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OMFG – Continuação | cap. 11 e 12 |


OMFG – Continuação | cap. 11 |


- Que porra é essa? – Jake perguntou e eu gargalhei.
- Isso aqui… - Segurei um pouco o riso.– Isso aqui é uma boate gay!–
 Cody gargalhou tão alto que quem passava por ali olhou fazendo careta.
- AI MEU DEUS, SÓ TEM GAY AQUI? – Alli arregalou os olhos.
- Claro que não. Tem o povo flex que pega de tudo também… - Respondi e ela fez cara de chocada.
- Acho que esse não era o putero que eu estava imaginando… vamo cair fora daqui antes que eu seja afetado pela onde de purpurina. – Cambo falou e Emma negou.
- PRECISO MIJAR, SÓ UM MINUTO. – Emma falou já saindo pra procurar o banheiro.
- Amor… não ta esquecendo de nada não? – Cody me abraçou por trás.
 Ser garota é tão difícil não é mesmo? Depilação, cantadas idiotas, homens, maquiagem, salto alto, unhas perfeitas e bem… a pior parte: menstruação.
 É meio complicado quando se transa. Eu li que pode sim transar menstruada, mas deve ser tão nojento. Imagina, o Cody todo sujo de sangue. Eu hein.
Passa na frente do senhô.
- Mais tarde amor, mais tarde… - Falei e ele suspirou. – EMMA! ESPERA, VOU MIJAR COM VOCÊ. – Me soltei do Cody e corri atrás dos cachinhos que pulavam no meio do povo.
 Os homens me olhavam com um certo nojo.
Só porque eu sou mulher, eu acho… Só acho.
 A porta do banheiro feminino estava toda grafitada com o desenho de uma espécie de vadia.
Entrei e encontrei o pior lugar que eu já havia entrado na minha vida. O chão sujo de tudo que se pode imaginar e algumas coisas que não pude nem identificar, os espelhos melados com batom, a porta dos banheiros de madeira.
- PELO AMOR DE DEUS, E EU QUE RECLAMAVA DO QUARTO DO FRED! – Alli invadiu o banheiro.
- Vamo usar logo isso aqui e cair fora. – Emma desviou de algumas coisas do chão e entrou em uma das portas.
- Tem razão, poxa, eu queria tanto me divertir… - Alli entrou na outra portinha e eu entrei na porta que parecia mais limpa.
- Ah, eu só conheço mais um pub por aqui… - Tentei limpar a tampa do vaso sanitário.
- Pressinto um “mas” vindo por aí. – Emma falou deixando alguma coisa cair. – DROGA! Vocês têm algum absorvente? –
- Eu tenho, oh, toma. – Alli deve ter passado pra Emma pelo buraco.
- É que é um pub um pouco diferente do nosso costume. – Falei desviando o olhar pra baixo.
 Só faltei pular de alegria. VIVA!
- Precisa de absorvente também amiga? – Alli estendeu um pelo buraco.
- Não, não mais. – Falei e ela riu com a empolgação da minha voz.
- Mas vamos, aposto que vai ser melhor do que ficar aqui... QUALÉ, EU JÁ ESTAVA PENSANDO EM CATAR UM BRAZILIAN BOY! – Emma berrou e eu ri.
 Saímos juntas pra lavar as mãos.
- Concordo. – Alli tirou a salada de cima da pia e jogou no chão.
- VAMBORA ENTÃO – Falei secando as mãos da roupa e saindo dali.
 Passamos no meio de toda aquela gente que pulava no meio da pista e avistamos os meninos.
- EPA, EPA, EPA! – Soltei ainda entre o povão vendo um cara baixinho acariciar meu homem.
 Bati o salto até ele e cruzei os braços.
Arranhei a garganta e ele me olhou.
- Sim? – O homem falou. Cody me encarava implorando socorro e o resto dos meninos gargalhava.
- Larga meu bofe. – Falei puxando Cody pra perto de mim.
- Opa garota, cheguei primeiro! – Ele apontou pro relógio.
- Ele não joga no seu time. – Alli cruzou os braços.
 O homem me encarou furioso, como se eu tivesse roubado a janta dele, e foi embora rebolando.
- AI, MINHA HEROÍNA! – Cody me abraçou com força.
- O CARA TAVA BULINANDO O CODY. – Jake quase caiu no chão de tanto rir.
- Chega, vamos pra um lugar mais legal do que isso aqui. – Falei pegando a chave do carro do Cody. – Se preparem. –
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- É DISSO QUE EU TAVA FALANDO! – Jake arregalou os olhos e berrou no meio do lugar.
- UM CLUBE STRIP? – Emma virou indignada pra mim. – PORRA, EU TE AMO! –
- Eu sei. – Falei me gabando. Desviei o olhar pro Cody. Ele estava olhando pro chão, como se eu fosse matá-lo por ele olhar pra bunda de alguma mulher que estava pelada dançando em qualquer um dos 15 palcos. Virei pra ele e empurrei meu corpo contra o dele.
- Hey, - Fiquei na ponta dos pés pra sussurrar no ouvido dele. – se prepara pra depois… -
 Desci os calcanhares pro chão novamente e encontrei um olhar brilhante refletindo um sorriso malicioso no rosto de Cody.
- Mas se quiser aproveitar agora também… - Saí da frente dele e apontei pra loira que estava quase nua.
- Sem essa, aquilo tudo é silicone… dá nojo. – Cody fez careta e eu ri.
- Sobra mais. – Josh que ouviu nossa conversa sentou na cadeira que estava de frente pro mini palco da loira, agora nua.
- FRED, VOCÊ VAI FICAR PARADO AÍ? – Emma ironizou e Fred riu olhando pro chão.
- Eu tenho namorada. – Fred olhou pra Alli que sorriu vitoriosa pra Emma.
 Emma o puxou pra cadeira que ficava de frente pra um palco de uma morena linda, essa, começando a noite com calçinha e sutiã.
- OW QUERIDA, - Emma deu um beliscão na perna da morena. – CAPRICHA PRA ELE. – Emma bateu uma nota de vinte reais em cima do palco. A morena pegou o dinheiro e colocou entre os peitos antes de começar o show.
- A É? – Alli falou caminhando até o Dylan. – VEMK! – ela o puxou até uma ruiva e fez a mesma coisa.
Os palcos estavam em fileira, um ao lado do outro.
 Passaram meia hora e as meninas já estavam entediadas. As garotas já estavam nuas e mesmo que namorando, Fred estava bem animado. Jake estava babando por uma ruiva, Cambo estava bebendo no bar (acho que porque ele estava afim de outra garota, pelo que ele havia me contado no avião), Cole havia sumido e Cody me segurava no colo.
- Olha aquilo, é como se elas fossem melhores do que a gente! – Alli resmungou na mesa do bar e Cody riu.
- Vocês já fizeram algo do tipo? – Cody perguntou e elas negaram.
- Mas a gente pode fazer! – Falei batendo a garrafa de cerveja no balcão.
- Aé? E porque não fazem? – Cambo riu sozinho.
 Encarei Emma e depois Alli. Elas pareciam ter pensado na mesma coisa que eu.
- Exato… - Saí do colo do Cody. – porque não fazemos? –
- Hã? – Cody se assustou.
- Quer um show? – Juntei nossos corpos e ele sorriu.
- Seu sempre. – Ele disse e eu me soltei.
- Meninas, me acompanhem. – Fiz reverencia e elas sorriram maliciosas já me seguindo.
 Arrastamos três cadeiras até um palco maior, onde tinha como pelo menos cinco meninas dançarem.
 Cody pegou a cadeira do meio, bem de frente pra mim.
Fred olhou pro lado assustado e cutucou Dylan. Logo os três estavam sentados nos aguardando.
Alli correu pro DJ e pediu uma músiquinha especial.
- Vocês vão mesmo fazer isso? – Fred perguntou e Emma riu.
- Vamos mostrar pra vocês como se faz um verdadeiro strip, baby. – Emma jogou o cabelo pro lado e eu ri.
- Pronto. – Alli ficou ao meu lado e eu olhei pro DJ, o mandando dar play. [DÊ-PLAY TCHUTCHUCA]
A música começou e tanto eu quanto Alli e Emma, rebolamos no ritmo da música. Quando menor, eu e Alli dançávamos essa música fazendo strip em frente ao espelho. A coreografia já havia deixado um amigo nosso doido.

listen up bitches
(Me escutem, vadias)
i'm your fucking M C
(Eu sou a sua MC)
I've got my mind on your goodies
(Estou pensando no que você tem)
I can see your WEE WEE
(Eu posso ver o seu... WEE WEE)


Getting hard in, your pants boy
(Ficando duro nas suas calças, garoto)
I want to see you dance boy
(Quero ver você dançar, garoto)
a little strip for me
(Fazer um strip para mim)
til i D I E
(Até eu MORRER)

Nós três rebolávamos até o chão provocando os garotos. Cody estava suando, o que me fez segurar o riso por um momento. Ele ergueu a cabeça e fitou os meus olhos. Ele estava com um desejo que esquentava até o ar do lugar. Mordi o lábio pra provocar ele mais ainda. 

so get me off like a prom dress
(Então tire o meu vestido)
let me feel you deep inside
(Deixe-me sentir você fundo dentro de mim)
i can tell that you’re excited
(Posso dizer que você está excitado)
& its something you cant hide
(E você não pode esconder)

you on top of me
(Você em cima de mim)
thats how its gonna be
(É assim que vai ser)
get my off like a prom dress tonight
(Tire o meu vestido de baile esta noite)

 Segurei a ponta do vestido e fingi que ia tirá-lo o puxando pra cima enquanto rebolava. O meu vestido preto, agora colado até demais, subia acima do meio das coxas, praticamente só estava tampando minha bunda.
 Olhei rapidamente pro lado e vi Alli só de short, salto e sutiã. Fred estava de olhos arregalados, ele parecia não acreditar na potência da namorada. Emma ainda estava com as mesmas roupas com que subiu naquele palco, o que me fez respirar aliviada. Ok, não viraram putas. Dylan tinha um meio sorriso no rosto e um brilho nos olhos. Será que eles se resolveriam depois dessa?
 Cody mordia e umedecia os lábios com a língua com a mesma freqüência que a veia dele palpitava na testa. Algo selvagem aconteceria depois daquele strip e eu não via a hora pra… ver.
 Alli me olhou sapeca quando alguns garotos que estavam assistindo as outras garotas levantaram e foram nos assistir. Cody sequer olhou pra trás. Estava vidrado em mim.
 Um garoto jogou uma nota pra Emma. Não acreditei quando ela pegou a nota e colocou na calcinha. Logo outros garotos começaram a jogar mais notas pra nós. Bobas nem nada: pegávamos e continuávamos dançando pros nossos namorados. (Emma ainda não namora Dylan.)

off off off
(Tire, tire, tire)
off like a prom dress
(Tire o meu vestido de baile)
off off off
(Tire, tire, tire)
off like a prom dress
(Tire o meu vestido de baile)

Um homem de terno apareceu no meio dos (acho que 20) garotos e juntou as sobrancelhas.
- HEY, VOCÊS, ESTÃO COM MUITA ROUPA! AS DANÇARINAS NÃO DANÇAM COM ROUPA! – O homem gritou e nós paramos de dançar e nos encaramos.
 Nós não íamos tirar a roupa ali, até porque, Cody me mataria, mas a música ainda não havia acabado. Olhei pro Cody que se levantou e ergueu o braço estendendo a mão.
 Ele me guiou pra fora da muvuca ao som dos uivos de reprovação dos garotos ao me tirar de lá.
Tudo foi muito rápido, mas logo estávamos os seis dentro do carro.
- Que loucura. – Alli falou rindo.
- Loucura é o que a gente vai fazer quando for pra casa… - Fred falou baixo, mas o suficientemente alto pra todos no carro ouvirem. Eu gargalhei junto com Alli e Emma.
- Na minha casa não! – Falei e os meninos arregalaram os olhos. – Gente, meu irmão de seis anos ta dormindo no quarto do lado, só em sonho mesmo… - Terminei cruzando as pernas e pude ver o olhar de desejo de Cody ainda brilhando.
- Mas… - Dylan estava inconformado. Emma olhou pra ele assustada. Então ele também ia transar com ela? Vai todo mundo se comer?
- Motel. – Cody apareceu pela primeira vez na conversa.
- Tem dinheiro? – Dylan retrucou e Emma riu tirando algumas notas de um lugar delicado.
- Eu não toco nisso aí. – Alli deu ombros falando séria.
- Qualé, sou limpinha. – Emma mandou um beijo pra Alli.
- E os meninos? – Só Alli mesmo pra se preocupar com Cole, Cambo, Jake e Josh em um momento desses.
- Eu mando um torpedo pra eles. – Falei tirando o celular da bolsa.
- Que motel a gente vai? – Dylan perguntou e todos sacudiram os ombros.
- Conheço um bom… - Soltei e Cody me olhou risonho. – Querem ir ou não? – Afetei a voz com pressa.
- Agora! – Fred berrou.
- Desde que não seja suruba… - Emma cabeça-poluída falou e nós rimos.
- ACELERA ISSO AÊ CARALOW! – Fred deu um soco no ombro do Cody que desengatou o carro e depilou a roda de tanto que acelerou.
 Fui mostrando as direções e lembrei-me dos garotos. Entrei no MSN e procurei o nome de Cole. Nem precisei chamar, ele já apertou o CAPS LOCK e alocou.

Cole diz:
CADÊ VOCÊS?

Brazilian Girl diz:
A gente ta indo pro motel.

Cole diz:
E A GENTE? NÃO SEI NEM ONDE FICA O BANHEIRO DIREITO, QUANTO MAIS TUA CASA.

Brazilian Girl diz:
Cata uma garota aí e leva pro quarto de cima. Dorme aí e amanhã cedo nós buscamos vocês. E fala pros meninos aí fazerem o mesmo.

Cole diz:
¬¬’ EU FAÇO ESSE SACRIFICIO. MAS ACHO QUE O BICHA DO CAMBO NÃO VAI GOSTAR DA IDEIA.

Brazilian Girl diz:
Pois então o mande alugar um quarto em um hotel qualquer que eu pago. (PS; NÃO VOU PAGAR PRA VOCÊ TUA MÃO DE VACA, TU TA CHEIO DE DINHEIRO QUE EU SEI)

Cole diz:
Ta bom, ta bom. Vou falar pra eles. Boa noite, juízo.

Brazilian Girl diz:
Boa noite, não garanto nada ‘-‘

Emma e Dylan trocavam sussurros (nada puros, eu diria). Fred e Alli já se pegavam. Pareciam dois loucos. Alli estava sentada no colo de Fred, que já estava sem camiseta.
 Eu não era obrigada a ver aquilo, então virei pra frente novamente.
Olhei pro lado e fitei Cody. Ele estava tão lindo. Aquele corpo estava mais forte, eu tinha certeza. O rosto estava até com um formato mais masculino. Apoiei o braço no banco e acariciei a nuca dele. Cody virou pra me olhar e sorriu.
- Essa noite vai ser inesquecível. – Cody falou baixinho, só pra mim.
 Sorri e assenti.
- Se você diz, não tem como eu negar. – Me inclinei e beijei o pescoço dele.
 Depois de uma rápida viagem com o mais novo piloto de fuga, Cody Simpson, chegamos ao motel.
 Era realmente o melhor motel que havia próximo à Avenida Paulista. Alli ficou deslumbrada com o lugar. O pátio era enorme, decorado com vermelho e dourado.
- Três suítes. – Cody falou segurando minha cintura em frente ao balcão da mulher jovem.
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 #hot (não diga que eu não avisei)
O quarto estava iluminado apenas por velas e a cama decorada com pétalas de rosa vermelha.
Cody me pressionou contra a parede e puxou meu vestido pra cima. Nossas línguas praticamente guerreavam e eu podia jurar que a temperatura corporal estava muito acima do normal.
 Ele fechou a porta com o pé e me puxou pro corpo dele novamente. Comecei a distribuir chupões pelo pescoço dele. Cody me puxou pra cima, fazendo com que minhas pernas prendessem na cintura dele. Meus pés já não tocavam o chão. Segurei com força no pescoço dele enquanto ele me empurrava pra cima e pra baixo na parede. Senti o fecho do meu sutiã abrindo e fui pra trás pra deixá-lo cair. Juntei nossos corpos novamente.
 Esbarramos em algumas coisas, mas conseguimos chegar à cama. Cody me deitou com cuidado e sentou em cima de mim.
 A língua dele deslizava sobre um dos meus seios enquanto uma das mãos massageava o outro.
 Eu estava em desvantagem, e eu precisava daquele corpo pra mim também. Num impulso improvisado, coloquei Cody embaixo de mim e sentei no tronco dele.
 Voei nos lábios já vermelhos dele.
Botões.
 A camiseta de Cody era fechada por botões e eu tentei abrir um por um enquanto ele me molhava com a saliva dele.
 Cody afastou meu corpo por alguns segundos e pegou minhas mãos, colocando elas sobre a camiseta. Ele puxou a camiseta com força, fazendo os botões voarem por todo o quarto.
 Encarei Cody, ele estava com aquele sorriso sapeca no rosto.
Ele deslizou a mão pras minhas coxas e apertou.
 Voltamos a nos beijar com força. Procurei o zíper da calça dele e abri com facilidade. Empurrei a calça dele pra baixo e mordisquei o lábio ao ver meu amiguinho em relevo na cueca branca.
 Cody me colocou em baixo do corpo dele novamente.
Novamente a língua dele acariciou o bico do meu seio e eu gemi baixinho.
 Entrelacei os cabelos dele entre meus dedos e o puxei pra cima para beijá-lo. Fiz com que minha língua o umedecesse, contornando os lábios dele e só depois invadindo a boca quente.
 Nossos corpos se movimentavam de um jeito picante que estava me deixando louca. Meu coleguinha já estava em pé há um tempo.
 Cody beijou meu corpo até chegar à minha calcinha. Ele mandou um sorriso malicioso e tirou a única peça de roupa que me cobria. Sabe lá Deus aonde foi parar minha melhor calçinha.
 Cody lambeu o canto das minhas coxas e eu estremeci ao sentir o toque da língua dele . Conforme ele aumentava os movimentos eu puxava mais o cabelo dele, o fazendo gemer.
- Você agora, por favor. – Falei não agüentando mais.
 Cody subiu me beijando novamente e eu sentei em cima dele. Lembra que ele estava mais forte? O tanquinho modelado se contraía quando meus lábios se chocavam contra a pele clara dele. Segurei a barra da Boxer e puxei-a pra baixo.
 Umedeci os lábios com a língua antes de começar a torturá-lo.
Lambi o pênis dele do começo até a ponta.
Cody cerrou os dentes e suspirou de prazer.
- Você sabe o poder que tem. – Disse me fazendo sorrir.
Envolvi o coleguinha com uma das mãos. Cody apertava o apoio da cama e gemia de prazer conforme eu aumentava os movimentos.
 Como eu sentia falta desse toque.
- Chega, por favor, eu em você agora. – Cody implorou e eu soltei o Codyzão.
 Cody sem sair do lugar, abriu a gaveta do criado mudo e tirou uma camisinha de lá. Ele abriu e colocou.
 Fui pra baixo dele e passei os braços sobre o ombro dele. Gememos de prazer quando Cody me penetrou com força. Nós nos movimentávamos de cima pra baixo, de olhos abertos.
 Cody estava com a boca entreaberta e suspirava de prazer conforme os movimentos. Ele sorriu pra mim quando percebeu que eu o olhava, mas logo o sorriso foi substituído por uma careta de prazer.
 Minhas unhas cravavam nas costas dele com força, provavelmente deixando marcas que não sairiam tão rápido.
 Juntei nossas testas pra aproveitar os últimos segundos da penetração.
 Afrouxei as unhas nas costas dele quando Cody saiu de mim para gozar. Fechamos os olhos pra sentir o orgasmo.
 Cody soltou o peso do corpo sobre mim e eu o abracei com força. Ainda com as testas juntas.
 Abri os olhos e encontrei Cody com os olhos abertos também.
- Eu te amo. – Sussurrei e Cody acariciou minha bochecha com o polegar.
- Eu te amo. – Ele disse sincero. Demos um selinho rápido.
 Cody caiu pro lado e fez sinal pra eu deitar sobre o peito dele. Assim fiz e encaixei meu rosto na curva do pescoço dele.
 Só então eu pude ver uma coisa.
Como eu pude esquecer?
Eu ainda não havia devolvido o colar pra Cody. Será que ele queria de volta?
 Ele me puxou com mais força pro abraço e eu deixei o cansaço me fazer dormir sobre o corpo nu de Cody.
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Senti falta dos braços fortes de Cody me envolvendo e abri os olhos. Respirei fundo e o procurei pelo quarto. Minha tentativa só deu certo quando minha audição voltou ao normal e eu pude ouvir o som da água do chuveiro caindo no ralo.
 A luz do sol atingia o chão pela janela. O som da cidade já estava audível. Sentei e olhei o relógio da parede. Eram nove e meia.
 O chuveiro foi desligado e eu ouvi o Box ranger ao Cody sair. Não por vergonha, mas por necessidade, puxei um lençol e me enrolei nele.
 Cody apareceu de calça e sorrindo na porta do banheiro.
- Bom dia, pequena… - Cody parou de secar o cabelo com a toalha apoiada no ombro.
- Bom dia cabrito. – Retribui o sorriso.
- Dormiu bem? – Ele perguntou e eu assenti. – Que bom, porque o Cole me ligou… -
 Ri alto imaginando Cole no quarto da boate. Ok, eu sabia que era os piores quartos do mundo, mas pensa bem, foram só algumas horas.
- Temos que ir buscar eles. – Cody ficou de frente pra cama. Deslizei pra baixo ainda enrolada no lençol e fiquei de pé.
 Cody me abraçou com força, me puxando pra cima. Deitei a cabeça no peitoral dele. Suspiramos abraçados, relaxando os ombros. Afastei o rosto e senti os lábios dele se chocando contra os meus. Dei passagem pra língua dele. O choque térmico ocorreu novamente. Minha boca agora um pouco mais fria e a dele muito quente. Desgrudei nossos lábios terminando o beijo com alguns selinhos.
- Ontem… - Olhei nos olhos dele. – Foi inesquecível. –
 Ele sorriu.
- Pra mim também. – Cody brincou com uma mecha do meu cabelo e depois tomou ar pra falar outra coisa. – Minha irmã e a turma já estão esperando a gente lá embaixo. –
 Arregalei os olhos.
- Por que não me acordou? – Perguntei e ele riu.
- Você tava dormindo tão gostoso… - Ele afetou a voz me fazendo rir.
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- EEEEETA! PENSEI QUE TAVAM DANDO UMA RAPIDINHA. – Cole berrou já entrando no carro.
- A gente passou pra pegar o Cambo primeiro. – Cody falou rindo.
- Por quê? – Jake fez voz de drama.
- Eles me amam mais. – Cambo jogou a cabeça pro lado como se jogasse o cabelo.
- Como foi a noite? – Josh provocou Emma que sorria que nem boba.
- Ótima e a SUA? – Ela deu uma patada no coitado.
- Alias, - Jake me cutucou. – obrigada pela indicação dos quartos limpos e organizados do clube. –
 Todos riram.
- Pow, não por isso, conta sempre comigo. – Fiz sinal de paz pra ele que não agüentou e riu.
- Vou chegar à sua casa e capotar. – Cole disse e eu gargalhei deixando todos confusos.
- O que foi isso? – Dylan perguntou assustado com minha risada macabra.
- Ora, pois, minha risada maléfica, não deu pra perceber? – Perguntei e todos riram da minha cara. – Tudo bem, está em treinamento ainda, mas enfim… - Sacudi os ombros. – Hoje a gente vai fazer faxina na minha casa… -
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- CREEEEEEUZAA, LARGA ESSE MENINO MINHA FIA! – Gritei tentando desgrudar Creuza do garoto que havia mexido com meu irmão.
 Ela realmente achava que era um cão. Uma Cabra de Guarda.
 Ela soltou o pé do menino que correu chorando pra mãe.
- Vaza antes que ela venha falar comigo. – Falei correndo de volta pra galera com Creuza.
 Estávamos fazendo um piquenique no parque Ibirapuera. Era nosso ultimo dia no Brasil. Além das duas semanas na minha casa, acabamos passando uma semana a mais no Brasil, de tão bom que foi passamos um mês lá.
 Meu irmão estava se lambuzando de sorvete e a galera ria contando piadas. Cody estava sentado ao lado do meu irmão e entre uma lambida ou outra meu irmão ria alto.
- Cody… - Chamei e ele se virou pra me olhar. – Vem cá? –
 Ele se levantou e veio correndo.
- Oi amor, que foi? O que você tem? – Ele perguntou e eu suspirei.
- Nada, é que eu não to me sentindo bem… - Falei e ele franziu a testa.
- Quer voltar pra casa? – Ele retrucou.
- Nãao, não. – Falei como se fosse ficar bem. Minha barriga estava fazendo um barulho estranho e eu estava com ânsia. – Deve ter sido aquele X-burger. – Falei sabendo que era mentira.
 Eu andava me sentindo mal. Acho que o clima havia afetado meu organismo.
- Mas o que você queria me falar amor? – Ele segurou minha cintura sorrindo.
- Eu queria te dar uma coisa. – Falei empolgada.
- O que? – Ele falou curioso. Enfiei a mão no bolso e tirei de lá um colar novinho com a imagem de uma lua.
 Ele sorriu de ponta a ponta.
- Achei que você ia querer de volta. – Fiz sinal pra ele pegar e assim ele fez.
- É o melhor presente que eu ganhei depois de tudo aquilo, eu fui um bobo de te devolver, se eu soubesse que… - Interrompi Cody.
- Sh, não fala nisso. – Peguei da mão dele e coloquei no pescoço dele. – O que interessa é que a gente se ama amor, só isso. –
- Sempre e pra sempre. – Ele disse e eu assenti.
 Cody me deu um selinho demorado.
- CREEEEEUZA, DEVOLVE MEU SORVETE! – Sammy gritou e uma cabra passou correndo com o sorvete na boca.
- PAREM AQUELA CABRA! – Fred gritou correndo atrás da Creuza e fazendo todos olharem pra nós.
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- AAAI FILHA, VOCÊ JÁ TEM QUE IR? – Meu pai me abraçou com força.
- Tenho pai, tem alguns trabalhos pra fazer em casa. – Falei um pouco triste.
 Deixar minha família novamente não estava sendo muito fácil. Sammy havia chorado a tarde inteira. Tive que dormir com ele pra ele parar de chorar.
 Nosso vôo era o primeiro e nós já estávamos um pouco atrasados.
- Ah, mas volte logo filha, sentimos sua falta. – Minha mãe fez carinho na minha cabeça e me abraçou.
- Pode deixar. – Falei segurando algumas lágrimas.
- MANA! – Sammy apareceu envolvido em um cobertor e secando algumas lágrimas.
- Maninho… vem cá. – Falei abrindo os braços. Ele correu e pulou em mim.
- Fica… - Ele pediu me abraçando com força. Tive que me esforçar pra não chorar.
- Eu volto logo, prometo. – O coloquei no chão.
- Mas… - Ele começou a chorar denovo.
 Droga, porque ele tem que ser tão lindo?
- Filha, vai logo antes que se atrase. – Minha mãe entrou no carro.
- EEBA, SEM BUSÃO! – Jake gritou e todos riram.
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
 Entramos no avião rindo de alguma besteira que Josh falou e Cody comentou. Dessa vez Cody havia pegado a poltrona ao meu lado (Lê-se: ameaçado Cambo com uma faca).
 Eu estava com tontura e não me aguentava de dor nas pernas. Cody passou o braço em cima do meu ombro e virou meu rosto com a ponta do dedo.
- Você ta passando mal denovo? – Cody perguntou nem um pouco feliz com minha expressão.
- Muito. – Deitei no ombro dele.
- Dorme um pouco… quem sabe melhora. – Ele me confortou e eu assenti fechando os olhos.
Acabei dormindo a viagem inteira.
Tive um sonho um pouco estranho. Não vou contar como foi. Uma dúvida me atingiu e eu estava sentindo um pouco de medo da resposta.
- Passageiros, desembarcar. – Dona Lurdes gritou lá do fundo.
- Vamos amor, você precisa ir ao médico. – Cody me ajudou a levantar.
 Eu estava com muita tontura. Minhas pernas não me agüentavam. Quase caí pra trás, mas Cody me segurou.
- Acho que vou… vou… desmai… - Caí fraca nos braços de Cody. Uma sombra foi pelas bordas tirando minha visão, até tudo apagar.

Abri os olhos com dificuldade e encontrei Cody me encarando preocupado.
- Onde eu to? – Perguntei e ele suspirou.
- República. – Ele disse e eu me sentei sentindo uma dor.
- Preciso ir pra casa. – Falei me levantando com dificuldade.
- Mas amor… - Cody tentou me impedir.
- Eu preciso ir. Depois eu te ligo, juro. – Falei beijando ele.
 Peguei Creuza pela coleira e saí dali.
Creuza corria pra me acompanhar. Ela parecia saber pra onde eu ia.
 Aquele sonho me deixou abismada.
Quero dizer, não era possível. Mentira era totalmente possível, mas eu não podia passar por aquilo, naquele momento.
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
 Encarei meu reflexo no espelho e enxuguei uma lágrima.
Eu não sabia se aquilo era ruim, ou bom.
 Sei que pelo que o médico da farmácia havia me dito, eu estava sem saída.
 Peguei minha bolsa que estava em cima da pia e tirei meu celular dela.
- Alô? – Cody parecia preocupado.
- Cody… preciso conversar com você. – Falei segurando o choro.
- Você ta bem? – Ele perguntou como se não tivesse me ouvido.
- Preciso de você AQUI. – Repeti e ele murmurou alguma coisa.
- To indo. Cinco minutos. – Ele desligou e eu pude sentir a preocupação na voz dele.
 Eu não sabia o que fazer.
Era uma sensação nova pra mim. Eu não conseguia me acostumar. Eu estava parecendo uma das participantes de Lost.
 Sentei na cama e esperei Cody chegar.
Creuza surgiu do banheiro com algo na boca que quando ela se aproximou deu pra ver. Era um lenço.
Passei a mão na cabeça de Creuza e pude sorrir.
- Obrigada Creuzinha. – Falei e ela sentou pra me olhar.
 Duas batidas na porta.
- Entra Cody. – Falei e ele entrou correndo e me abraçou.
- Amor, eu tava tão preocupado! – Ele disse e eu empurrei um pouco ele. – Diga. –
- Preciso te perguntar uma coisa. – Falei e ele sentou do meu lado pra me ouvir.
- Pergunta logo, pequena. – Cody segurou a minha mão com força.
- Você me ama de verdade? – Perguntei e ele franziu a testa.
 A expressão confusa, com as sobrancelhas juntas e a testa mais franzida do que nunca, foi substituída por um olhar de obviedade.
- Claro que te amo. – Ele disse olhando no fundo dos meus olhos.
- Me ama de verdade mesmo? – Insisti e ele segurou meu rosto, fazendo com que eu não desviasse o olhar.
- Eu te amo mais do que a minha própria vida amor, mas porque você está perguntando isso? – Cody perguntou mais confuso a cada segundo.
 Olhei no fundo dos olhos dele. O brilho excessivo me deixou com um pouco de medo.
Eu não sabia como ele reagiria, mas eu precisava contar.
- Cody, eu andei passando mal e bom, eu sei o que eu tenho, na realidade sempre soube… - Falei só confundindo mais o Cody.
- O que você tem? – Cody parecia desesperado.
Respirei fundo, fechei os olhos e simplesmente falei:
- Eu estou grávida. –

#CONTINUA

Autora:
AAAAAAAAAAAAAAAAAH COMENTEM PELO AMOR DE DEUS.
Digam o que acharam das cenas de séquiçu, digam o que acham da polêmica final, enfim, COMENTEM
(Postei do mesmo tamanho que a ultima atualização, não reclamem ‘-‘)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cap 11 & 12 | ATT | Continuação.


(Thanks God Is Summer Graças a Deus é verão.)

- Amor… amor… AMOOOR! – Cody berrou e eu dei um pulo.
- Fala Cabrito. – Falei e ele se inclinou.
Acho que a sala inteira estava escutando a conversa.
- Ta a fim de ir ao cinema hoje? – Ele parecia empolgado.
 Fiz uma careta de lado e ele suspirou.
- Tudo bem então… - Ele virou pra frente.
 Ir ao cinema virou o passatempo favorito de Cody. Nos últimos meses eu diria que fomos mais ao cinema do que o homem que pega o ingresso na porta. Mas por outro lado era a nossa única chance de conseguir ficar sozinhos por um tempo.
 Virei pro lado novamente e vi Cody distraído, anotando alguma coisa que o professor falava.
Eu ia abrir a boca pra falar e então fui interrompida.
- Dois minutos. – Fred falou atrás de mim.
 Senti uma empolgação subindo a espinha e sorri.
Faltava pouco.
Tentei entender do que o professor estava falando.
 As aulas extras que eu e toda a galera fazíamos mudaram pro mesmo horário. Por coincidência conseguimos pegar o mesmo professor de Filosofia, um homem alto, forte, e por mais velho que fosse o cabelo branco, tinha charme.
Voltei a bater o lápis no mármore do laboratório.
O relógio fazia um TIC TAC lento. A sala toda estava olhando pro relógio, que então chegou ao máximo.
O sinal tocou.
- FÉÉÉÉÉÉRIAAAAS! – Cody subiu na bancada e jogou as folhas do relatório pra cima.
- Cody desce daí, isso aqui não é High School Musical não! – Alli tacou a borracha na cabeça do irmão.
- FINALMENTE, ÓH SENHOR, GLÓRIA PAI AMADO! – Dylan ergueu as mãos pro céu e se ajoelhou.
- Pronto, agora virou Show da Fé. – Emma resmungou.
 Pegamos nossas mochilas e saímos da sala.
- Preciso fazer compras. – Tom caminhava todo animado pra fora da escola.
- Boa sorte pra você. – Emma resmungou novamente.
- O que você tem Emma? É VEERÃO! – Cole apontou pra fora. Ela bufou.
- Eu não tenho nada pra fazer nas férias! É sempre a mesma coisa: TV, livros, TV, geladeira, TV, cama, TV, sofá… TV. – Emma falou com voz de tédio.
- Eu também amiga, sem vida social. – Tom fez um HI-5 com Emminha.
- Ah, porque a gente não viaja então? – John passou o braço sobre o ombro de Tom que sorriu.
- Acho uma boa idéia. – Tom respondeu segurando a cintura do namo… O que eles eram?
- É, mas pra onde? – Emma falou ainda sem ânimo.
- Que tal Miami? – Cody sugeriu.
Esse menino está viciado em Miami. Só pode.
- DENOVO? – Dylan se pronunciou.
- Afe e eu não tenho boas lembranças daquele lugar. – Falei e Alli fez HI-5 comigo.
- Tem que ser um lugar novo, que tenha um lugar pra gente ficar e seja bem legal, porque se for pra ficar no tédio, eu fico em casa mesmo. – Emma sentou na grama.
 Fui atingida por uma ideia e parei de andar.
- Que foi? – Cody parou também. – Qual é a ideia? –
- Já sei pra onde a gente vai! – Não disfarcei a empolgação. Todos me encararam.
- Você vai falar ou eu vou ter que ir aí te espremer? – Tom ameaçou vir na minha direção.
Ri sozinha.
- A gente vai… pra minha casa. – Falei e Dylan deu as costas.
- Eu vou pra lá todo dia! – Dylan bufou e eu ri.
- Caralho, não ESTA casa, to falando da minha outra casa! – Joguei a mochila nele.
- Você tem duas casas? PORRAN, E EU PENSANDO QUE VOCÊ TAVA NA PIOR! – Fred falou e todos riram.
- NÃAO, eu to falando do BRASIL! –
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
Cody e eu estávamos de mãos dadas indo pra república dele.
- Adorei sua ideia de ir pra sua casa… - Ele falou sorrindo.
- É mesmo, aí eu aproveito pra ver minha família. – Dei um pulinho de felicidade.
- Nem imagino a saudade que você sente deles. – Ele falou e eu assenti.
- Que filme você quer ver? – Perguntei mudando de assunto e ele fez careta.
- Quando? – Ele retrucou e eu suspirei.
- A gente não vai ao cinema? – Perguntei e ele parou de andar.
- Então você quer ir? – Cody segurou minha cintura.
- Se for pra ficar com você, sempre. – Juntei nossos corpos e ele roçou o nariz no meu.
- Mas tive uma ideia melhor. – Ele afastou o rosto, mas continuou me abraçando.
- Qual? – Perguntei brincando com o cabelo e encostando a cabeça no ombro dele.
- Passar a tarde toda juntinho de você, na minha república. – Ele falou me grudando ao corpo dele.
 Sorri maliciosa.
- Juntinho? – Ergui a cabeça pra olhar nos olhos verdes dele.
Cody deu um sorriso sapeca.
- Bem, eu não tinha pensado nesse juntinho, mas se insiste… - Ele falou me fazendo rir.
- Adorei a ideia. – Dei um selinho nele e virei pra continuar a caminhar.
- Ei! – Ele não soltou meu braço. Virei confusa. - E MEU BEIJO? – Ele falou com voz afetada pelo drama.
- Ain, desculpa. – Ironizei voltando pros braços dele.
Passei os meus por cima dos ombros dele e o senti me envolvendo com os braços fortes. Mesmo se eu quisesse, jamais conseguiria sair daquele abraço com aquela força que ele tinha.
 Rocei meu nariz no dele e sorri ao o ver sorrindo. Fingi que ia beijá-lo levando a cabeça pra frente e depois voltando.
- Ei!Isso é maldade. – Ele falou e eu ri.
 Selei nossos lábios e dei passagem pra língua dele entrar. Senti a onda quente entrar e deixei ela me levar.
A língua dele acariciava a minha de tal forma que eu poderia ficar ali beijando ele até o anoitecer.
 Senti ele me puxar com ainda mais força pro corpo dele. Meus pés saíram levemente do chão e eu tive que segurá-lo com mais força, quase me pendurando no pescoço do Cody.
 Ele deslizou a mão pras minhas coxas e fez com que eu ficasse com uma perna de cada lado do tronco dele. Cruzei os pés pra ter mais equilíbrio.
 Sim, no meio do campus da Faculdade.
Meu pulmão estava implorando por ar. Sem largá-lo afastei um pouco a boca e ofeguei. Ele inclinou a cabeça e começou a distribuir chupões no meu pescoço.
- Cabrito… - Sussurrei e ele soltou um “hum” sem parar de fazer a festa do meu pescoço. – Melhor a gente sair daqui. –
 Ele me colocou no chão com cuidado. Afastei os lábios dele de mim (contra a minha própria vontade) e respirei um pouco.
- Acho que… a gente tem que parar de fazer isso na frente das pessoas. – Cody falou ofegante observando alguns estudantes que riam do nosso descontrole.
 Só acha gênio?
- Tem razão. – Falei desviando o olhar pra ele. Quando nos olhamos ficamos uns segundos sérios e depois caímos na risada.
 Chegamos ao prédio que estava vazio – já todos os estudantes tiram as coisas das repúblicas pra viajar nas férias – e entramos no elevador.
- O Cole não ta na república? – Perguntei e ele negou.
- Só a gente. A sós. – Cody me abraçou por trás.
- Aí sim… - Fiz cara de sapeca e ele riu.
 A porta abriu e nós saímos do elevador.
Cody me prensou na parede e me beijou.
Começamos a nos pegar ali no meio sem medo nenhum de sermos pegos.
 Ele voltou ao meu pescoço. Os chupões com certeza deixariam marcas. Soltei um gemido sentindo um volume roçar em mim abaixo da cintura. Cody começou a descer os chupões até meu decote. Não fiquei surpresa quando ele simplesmente tirou minha camiseta ali no corredor mesmo.
- Quarto… - Ofeguei virando pra abrir a porta. Tentei girar a maçaneta, mas nada aconteceu.
Quem é que trancou essa porta meu Deus? Logo agora?
Cody e eu estávamos sem transar desde antes da festa.
Eu precisava daquele corpo sobre mim. Dentro de mim.
- Aqui… - Cody me entregou a chave.
O difícil foi colocar a chave no buraco enquanto Cody fazia movimentos meio explícitos comigo inclinada pra colocar a chave.
Quando consegui, praticamente arrombar a porta, virei pro Cody. Ele fechou a porta com o pé, me segurou contra o corpo dele e pulou na cama de costas pra não me machucar.
 Empurrei o tênis do meu pé e ele o mesmo.
 Arranquei a camiseta dele e joguei longe. Cody estava mais forte do que antes. O tanquinho ainda mais definido e os braços mais musculosos. Abri o zíper dele e empurrei a calça pra baixo com os pés. Envolvi a cintura dele com as minhas pernas o sentindo arrancar e depois jogar meu sutiã longe.
- Pode entrar… - Ouvimos alguém falar e demos um pulo. Cody sentou assustado e ofegante e eu peguei um lençol que estava ali do lado pra tampar meus seios.
 Jake, Josh e Cambo gargalharam absurdamente alto.
- Seus FDP, O QUE estão fazendo AQUI? – Cody perguntou fechando o zíper.
- Não o mesmo que você. – Jake falou ainda rindo.
 Cody levantou e pegou minha camiseta do lado de fora do quarto.
- Oi Brazilian Girl! – Josh chorava de rir.
- Oi. – Falei um pouco sem graça.
Eu disse “um pouco”? ALGUÉM CAVA UM BURACO PRA EU ENFIAR A CABEÇA? Cadê a pá nessas horas.
- Toma amor – Cody me entregou a camiseta e olhou ao redor. – Cadê o seu sutiã? –
 Dei uma olhada rápida e não achei.
- Serve aquele? – Cambo apontou pra panela de feijão.
- Droga! – Exclamei brava. – Era meu melhor sutiã! – Resmunguei.
 Jake gargalhou mais ainda. Josh caiu no chão sem forças pra ficar em pé de tanto dar risada.
- Qualé gente, pára. – Cody falou irritado.
- Cabrito; vou colocar a roupa ta? – Sussurrei e ele assentiu. Dei um selinho nele e fui pro banheiro.

Conversa no quarto *

- Tadinha, ficou com vergonha. – Jake falou secando algumas lágrimas.
- Claro, vocês invadem o quarto sem avisar e pegam a gente num momento tão íntimo! – Cody resmungou indignado.
- NÓS? – Josh exclamou. – Como a gente ia imaginar que vocês dois iam arrombar a porta e começar a arrancar a roupa na cama? –
 Cody ficou sem resposta.
- Mas então, o que fazem aqui? – Cody mudou de assuntou e os amigos fingiram que não perceberam.
- Saudades. – Cambo falou com voz afetada e todos riram.
- To falando sério. – Cody falou dando um pedala no amigo.
- Nossas mães viajaram e pediram pra gente vir aqui ficar com você, afinal, era muito tempo pra ficar sozinho lá. – Josh falou e ele assentiu.
- E depois que o Jake tentou catar a babá gostosona a mãe não confia em nenhuma. – Cambo falou e eles riram.
- Longas noites inesquecíveis com a Bell, sem dúvida. – Jake fez cara de pensativo.
- Trouxeram bastante roupa? A galera vai viajar pro Brasil. – Cody perguntou.
- De avião? – Jake falou e Cody bufou.
- Não, de jegue. LÓGICO QUE É DE AVIÃO. – Cambo deu um soco no ombro do amigo.
- Vai saber. – Jake se justificou
- Beleza, sempre quis ir pra lá. – Josh falou e todos concordaram.
- Conhecer as Brazilian girls. – Jake fez pose.
- A propósito… - Cambo fez uma pausa. – que peitos hein Cody? –
 Cody deu um soco com força no ombro do amigo.
- ÓIA O RESPEITCHO! – Cody berrou e Jake assentiu.
- Foi o que a gente fez. – Cambo falou e todos riram menos Cody.
- Ela ta saindo, calem a boca. – Cody falou e eles assentiram.

Conversa no quarto desligado*

- Por que tão me olhando assim? – Perguntei com medo de Jake, Cambo e Josh.
- Nada. – Os três falaram juntos.
- Os ignora amor… - Cody entrou na minha frente.
 O meu celular começou a cantar We’ll be Alright e eu atendi.
- Fala. – Falei pra Alli do outro lado da linha.
- AMIGA, VEM VER ISSO AQUI! – Alli berrou (novidade) no meu ouvido.
- Ver o que? – Perguntei.
- O FRED COMPROU UM PRESENTE PRA VOCÊ. – Ela gritou denovo e eu me animei.
 Meu aniversário estava próximo, mas não achei que ia ganhar presente logo naquele dia.
- To indo. – Desliguei o telefone e sorri pro Cody.
- O que? – Ele sorriu também.
- GANHEI UM PRESENTE! – Berrei e ele sorriu.
- De quem? – Jake se intrometeu.
- Do Fred. Vem, ele ta na república. – Falei puxando Cody.
 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
- Isso é sério mesmo? – Cole perguntou e Fred assentiu.
- Não acredito. – Cambo falou.
- Um cabrito? – Cody perguntou.
- AWWWN, NÃO FALA ASSIM, ELE É TÃO LINDINHO! – Gritei pegando ele (o cabrito) no colo.
- Na verdade, é uma cabra… - Fred falou e nós rimos.
- Ainda assim: Uma cabra? – Dylan perguntou e Fred chacoalhou os ombros.
- Ela disse que queria um cachorro, mas não achei nenhum legal, então o moço da carroça falou que era parecido, então lembrei que ela chama o Cody de cabrito porque ela gosta de cabrito… - Fred acariciou a cabra que estava no colo da dona.
- Mas… não é justo! – Cody bateu o pé e cruzou os braços.
- O que foi? – Emma perguntou colocando a mão no ombro do Cody.
- É que… eu sou o cabrito dela! – Ele falou e todos riram.
- Ownt. – Falei.
- Ta falando sério? – Josh perguntou e Cody resmungou algo inaudível.
- CLARO QUE TO! – Cody deixou o corpo cair na cadeira de trás.
- Cody, não fica assim, você ainda é meu cabrito. – Coloquei a cabra no chão e sentei no colo de Cody. – E também, ela é uma cabra, não um cabrito. –
- Qual é a diferença? – Jake perguntou.
- Ora, você ainda não sabe? – John perguntou e todos riram.
- Jura? – Cody falou e eu assenti.
- MAS GENTE, QUAL VAI SER O NOME? – Alli gritou.
- Hm, nome do que? – Jake perguntou.
Esse menino só pergunta.
- TA LENTINHO HOJE EM? – Alli deu um pedala nele.
- Que tal BÉ? – Cole sugeriu e eu neguei com a cabeça.
- Por que BÉ? – Emma falou e a cabra respondeu com um “BÉÉÉ”.
- Ah, tendi. – Emma falou rindo sozinha.
- Ou então Bééélla. – Tom falou e a galera mais antiga riu se lembrando da Thorne.
- NÃO! Definitivamente não! – Alli negou com a cabeça.
- Ta então. – Tom deu ombros.
- Creuza. – Cody falou e a cabra olhou pra ele.
 Ela entende o que a gente fala?
- Tadinha, além de ter que conviver com esse bando de louco ainda vai se chamar Creuza? É sofrimento demais pra ela. – Cambo falou com voz de indignação.
Emma tacou uma almofada nele, mas acabou rindo junto com a galera.
Ajoelhei-me na frente da cabra. Ela virou pra me olhar.
- O que você acha? – Perguntei pra cabra.
- Isso aqui é brincadeira né? – Cole perguntou incrédulo. – Ela ta falando com a cabra! –
 A cabra fez BÉÉÉ pra mim e pelo olhar dela eu entendi que sim.
- GENTE, EU VOS APRESENTO: CREUZA (Seu Sobrenome) – Berrei e eles aplaudiram.



– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
                              (OMFG’ – Caralho Meu Deus!)

Entramos no avião segurando o número das poltronas.
- Já falei que odeio aviões? – Cody perguntou e eu ri.
- Pensei que tinha superado esse medo. – Falei caminhando no corredor de poltronas.
- Engraçado, eu também achei. – Ele falou e eu ri denovo.
- Aqui. – Sentei na do lado da janela. Ele olhou pro papel e ficou me olhando meio triste. – O que foi? –
- Eu não vou sentar do seu lado… - Ele falou e eu paralisei.
- Own, troca com o que vai sentar aqui. – Falei e ele assentiu.
- Quem será que teve essa sorte? – Cody falou e Cambo chegou berrando.
- JÁ FALEI QUE BOB ESPONJA É BEM MELHOR! – Ele gritava pro Jake que estava no outro corredor. – Opa, achei. – Ele sentou do meu lado.
- Ah não, não é possível. – Cody falou pro ar.
- Oi Brazilian Girl. – Cambo acenou como se estivesse há quilômetros de mim. Sorri e ele retribuiu.
- Cambo: troca comigo. – Cody ordenou estendendo o número da poltrona.
 Cambo virou pra olhar onde iria sentar. Uma velha gorda estava tricotando e comendo coxinha.
- AHTÁ! – Ele falou inclinando a poltrona e fechando os olhos.
- Cambo, por favor, vai moleque! – Cody deu um tapinha no amigo.
- E trocar essa garota linda aqui do lado por aquela véia nojenta? – Cambo fez uma careta.
- Essa garota bonita é minha namorada. – Cody deu um soco no ombro do Cambo.
- De qualquer maneira, é bonita. – Ele retrucou.
- Mas… - Cody ia insistir, mas decidi interromper.
- Cabrito, acho melhor você ir sentar. – Levantei e ele me olhou confuso. – Vocês vão acabar discutindo, olha, vai dar tudo certo! –
- Mas eu… preciso de você. – Cody ficou com um pouco de vergonha ao falar isso.
 Segurei a nuca dele e dei um selinho.
- Desculpe, mas… - A senhora interrompeu.
- Dona Lurdes. – Falei e ela me encarou sorrindo.
SORRINDO!
- Olá Cody, olá (seu nome). – Ela disse. – O que você tem Cody? –
 Expliquei nossa situação e ela riu.
- Que pena, mas não posso ajudar dessa vez, você vai ter que ir sentar, já vamos decolar. – Ela falou apontando pra poltrona.
- Ah, mas… - Cody ia começar.
- Cody… confia em mim? – Perguntei acariciando o rosto dele.
- Muito. – Cody respondeu me abraçando.
- Então, eu te prometo que nada vai dar errado e no final da viajem eu vou poder te beijar e abraçar o quanto você quiser! – Eu disse enquanto Dona Lurdes e Cambo assistiam a cena.
 Cody hesitou um pouco e eu juntei nossas testas.
- Eu te amo. – Falei e ele fechou os olhos como se aquelas três palavras estivessem ecoando na cabeça dele. Ele me abraçou com mais força agora.
- Eu te amo também. – Ele falou me soltando aos poucos.
 Por fim, Cody foi pra poltrona ao lado da véia da coxinha.
- Pronto Dona Lurdes… - Falei e ela assentiu agradecendo e saiu rebolando a poupança caída.
 Olhei pro lado e vi Cambo com cara de cu.
- Quer sentar aqui? – Ele perguntou e eu demorei pra absorver. – Pra você poder olhar pro Cody. –
- Ah, quero sim. – Falei e ele pulou pra poltrona da janela. – Valeu, é… Cambo não é? –
- É Campbell, mas me chama de Cambo que é mais legal. – Ele falou e eu ri.
- A gente nem foi apresentado direito! – Falei e ele assentiu.
- Você e o Cody estavam mal e tal. – Ele falou fazendo careta e eu assenti.
- Mas já passou. – Complementei e ele sorriu.
- Vocês dois se gostam mesmo né? – Cambo perguntou. Olhei pra trás e vi Cody me olhando fixamente. Ele soltou uma tentativa de sorriso, que saiu mais como uma careta por causa do medo, eu retribuí com o meu melhor sorriso.
- Muito mesmo. – Respondi Cambo. – Mas e você? –
- Hã? – Ele retrucou e eu revirei os olhos.
- Você ta com alguém? – Falei pausadamente e ele negou.
- Estou só… curtindo. – Ele não parecia feliz com a resposta.
- Ah, entendi. – Saquei tudo.
 Ele estava solteiro, mas não porque queria.
Cambo olhou nos meus olhos e voltou a olhar pra janela.
- Ok, você venceu. – Ele virou pra me encarar novamente.
- Conta. – Me ajeitei na poltrona.
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
 Cambo riu alto do meu comentário fazendo o vizinho da poltrona acordar e resmungar alto.
- Passageiros, iremos aterrissar. – Ouvi Dona Lurdes berrar do fundo do avião.
Eu estava voltando pra minha terra. Nossa apenas um ano, mas faz tanta falta. BRASIL!
Virei pra trás e chacoalhei a cabeça como um “Tudo bem” pro Cody. Ele respirou fundo e me mandou um beijo. Retribui e voltei o olhar pro Cambo.
- Nossa. Já? Parece que foi só meia hora de vôo. – Ele falou e eu ri.
- É porque a gente conversou o percurso todo, Castanha. – Falei e ele riu do apelido que eu dei pra ele.
 Cambo passou a viagem inteira falando comigo, mas conseguiu acabar com quatro saquinhos de Castanha.
O senhor gosta de castanha mesmo hein?” A aeromoça falou entregando o potinho.
- Gostei mesmo de conversar com você viu? – Ele falou me abraçando de lado.
- Gostei muito também. – Dei meu segundo melhor sorriso (o primeiro é só pro Cody).
 Cambo ia falar alguma coisa, mas a Dona Lurdes interrompeu.
- Podem sair. – Ela disse e eu assenti me levantando. – O senhor ganhou um brinde… - Dona Lurdes falou pro Cambo e ele ficou sem entender até que ela tirasse o brinde do bolso.
- Uau, um saquinho de castanha! – Ele falou irônico e eu gargalhei.
- Me disseram que o senhor é fã. – Dona Lurdes complementou e eu ri mais alto ainda.
- Pois é… gostei mesmo viu? Obrigado. – Ele falou sincero agora. Ela assentiu e saiu rebolando.
 “Cody!” lembrei e saí correndo do avião. Parei antes de descer a escada e vi que ele me esperava. Desci tentando não tropeçar nos meus pés e pulei nele.
 Cody me abraçou com força. Tipo, muita força.
Olhei nos olhos dele e sorri.
- Eu to aqui agora cabrito. – Selei nossos lábios com carinho.
 Ele foi relaxando durante o beijo.
- OOWN, QUE CASAL MAIS FOFO! – Só podia ser Jake e Josh.
- Pqp, vocês enchem o saco hein? – Cody falou e eu ri.
- É nosso papel né? – Josh falou e Cody revirou os olhos.
- OOOH POVO, VAMBORA OU NÃO? – Alli berrou e todos gritaram de volta.
 Fomos pro bagageiro. Esperei minha mala aparecer na esteira e peguei.
 Pedi informação pro carinha de terno e fui pro lugar aonde eles entregavam a bagagem especial.
- CREEEEEEEEUZAAAA! – Peguei a cabra e beijei a cabeça dela. – Sentiu saudade da mãe? –
- E ela está falando com a cabra denovo gente! Alguém interna essa menina? – Cole falou e todos riram.
 Estávamos em dez pessoas e precisávamos de alguém pra me levar pra casa.
- CARÁI, PORQUE NINGUÉM QUER LEVAR A GENTE? – Alli perguntou fazendo algumas pessoas pararem pra ver o bando de gringos.
- Ah, algo me diz que é porque nós estamos em DEZ pessoas e com uma CABRA. – Dylan frisou algumas partes.
- Ok, tive uma ideia. – Falei e eles me encararam confusos.
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
- BRAZILIAN GIRL, ISSO AQUI É AMOSTRA DO INFERNO É? – Fred berrou e o povo do fundão o mandou calar a boca, mas ele não entendeu então tudo bem.
- Não Fred, isso aqui se chama: Ônibus. Transporte coletivo. – Falei defendendo minha pátria.
- Qualé, essa coisa ta lotada, não tem espaço pra andar, esse povo ta fedendo e as janelas tão emperradas. É O INFERNO! – Josh falou fazendo careta.
- Gente, isso aqui é São Paulo, as pessoas trabalham ok? – Defendi novamente.
- Mas elas podiam passar um desodorante pelo menos né? – Cole falou e todos riram.
- E A SENHORITA PODE ME EXPLICAR PORQUE SÓ VOCÊ PODE SENTAR? – Alli berrou do outro lado do busão.
- Ora, vocês vão dormir na minha casa durante um mês inteirinho! Além do mais, a Creuza ta cansada por causa do fuso horário… - Respondi com ‘crasçê e eles riram.
- Porque todo mundo fica me olhando assim? – Cody apareceu no meio do povo.
- É que é estranho mesmo… se acostumem. – Falei fazendo carinho na Creuza.
- Gente… - Emma sussurrou e a galera olhou pra ela. – Tão me bulinando. –
 A galera riu alto, até que o motorista freou do jeitinho brasileiro e a galera rolou o busão todo.
 Demorou mais um pouco. Mas finalmente chegamos ao ponto certo.
- ÓH SENHOR, OBRIGADA! – Josh respirou fundo na calçada.
- Ih, outro seguidor do Show da Fé. – Emma falou e eu ri.
- Então, bora caminhar? – Perguntei colocando a Creuza no chão. Todos assentiram e nós começamos a andar.
 Só agora eu podia pensar um pouco. Tudo estava tão bonito. Quero dizer, bonito da maneira brasileira.
 Os muros pixados e grafitados, o sol forte na nossa cara. A poluição era a mesma que em Los Angeles. A única diferença era que a brisa também é quente, já em LA, é fria. As pessoas bebendo e rindo nas lanchonetes. Só agora eu podia concordar com a mídia. Realmente, o brasileiro é bem mais feliz do que os americanos e outros gringos.
 Eu mal podia respirar direito quando chegamos à rua da minha casa. Meus pais, Sammy, minhas amigas… que vontade de correr pra chegar mais rápido.
- É aqui. – Falei parando de andar.
 A casa é grande. Dois andares e com uma espécie de salão de festas em cima. Meus pais sempre foram muito festeiros. A casa toda azul claro e com um portão branco. Dava pra vê-la do inicio da rua.
- Pra quê é isso aqui? – Jake perguntou apontando pro portão.
- É pra não roubarem. O Brasil é trash, cuidado com as coisas de vocês. – Alertei e eles assentiram.
 Toquei a campainha cinco vezes seguida, pra irritar minha mãe.
Sam pulou no sofá e me olhou pela janela.
- MAAANA! – Ele berrou e eu acenei. – OOW MÃE, A MANA TA NO POLTÃO. – Sammy soltou aquele L que eu sempre corrigi.
 Ouvi minha mãe gritando algo do tipo “AI MEU DEUS DO CÉR” e ri sozinha.
- Esse é seu irmão? – Cambo perguntou e eu assenti.
Minha mãe apareceu com um avental e um coque na cabeça segurando a chave, toda emocionada.
- Filha… que saudade! – Ela quase me sufocou com o abraço. Eu também me emocionei e nós acabamos chorando que nem bobas, falando coisas desconexas e ao mesmo tempo.
 Quando conseguimos nos recuperar minha mãe foi dar oi pro resto do povo.
- Nossa, vieram de caravana? – Ela falou em inglês agora e eles riram alto.
- MAAANA! – Sammy pulou nas minhas costas e eu berrei.
- SAMMY, MANINHO! – O puxei pra minha frente e abracei-o com força.
- VOCÊ VEIO! – Sammy sorria de ponta a ponta.
- Claro que vim. Não te falei que viria? – Apertei a bochecha dele e ele riu.
 Tive que apresentar todo mundo pra minha mãe e pro meu irmão, e só então entramos em casa.
 A casa estava diferente. Minha mãe sempre teve a mania irritante de mudar os moveis de lugar quase todo dia.
Agora o sofá estava ao lado da mesa do computador do meu pai, a poltrona do papai estava distante da mesa de jantar e a TV em cima da raque, que estava ao lado da passagem pra cozinha.
- Que linda! – Emma ironizou rindo da minha foto da primeira série.
 Qualé, eu tinha dentes tortos, precisava usar aquele aparelho, e a visão ainda não tinha sido operada, por isso os óculos e além do mais: os óculos redondos estavam na moda.
- Não liga não amor, você ainda era linda do mesmo jeito. – Cody me confortou e eu ri.
- FILHA, O QUE ANIMAL É ESSE AQUI? – Ela apontou pra frente e eu virei.
- Tadinho do Fred mãe, ele é tão legal… - Falei e a galera gargalhou, até minha mãe.
- TO FALANDO DA CABRA! – Ela falou e eu ri.
- Ah ta, é a Creuza. – Respondi como se fosse normal.
- CREUZA? – Ela torceu a cara.
- Com Z porque ela é xiquê. – Fiz pose e ela riu.
- Ok, a deixa longe do meu sofá, soube que esse tipo de bicho come de tudo. – Minha mãe virou e foi pra cozinha.
- OW SOGRONA, SOLTA UM RANGO AÊ. – Cody berrou e todos riram.
- Ok, esperem um pouco. – Ela respondeu e ele riu.
 Dei um pulo ao lembrar uma pessoa.
- Vou visitar uma amiga, querem ir? – Perguntei e eles assentiram.
- MÃNHÊ, VOU SAIR, TU FICA COM A CREUZA? É RAPIDIN – Implorei berrando. Ela resmungou algum palavrão.
- OK, MAS SÓ HOJE! – Ela disse e eu já fui saindo.
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
- CHEGA TO MUITO CANSADO! – Josh se jogou na calçada.
- Qualé, a gente andou duas quadras. – Falei parando e ele me olhou bravo.
- Ok; espero que essa pessoa seja muito legal. – Ele bagunçou o cabelo castanho com a mão e se levantou.
 Chegamos à casa laranja e eu bati palma.
- TEM PÃO VÉI AÊ? – Gritei e a galera riu.
 Ela apareceu na porta de pijama e pantufa de joaninha.
- NÃO, SÓ PÓ DE MIOJO, SERVE? – Ela respondeu e eu ri.
 Ela abriu o portão e pulou em mim.
- TUAA PUTA DE ESQUINA, ACHEI QUE TINHA ME ESQUECIDO! – Ela só faltou enfiar o dedo na minha goela.
- CLARO QUE NÃO! – A coloquei no chão. – E olha, trouxe minha galera. – Apontei pro povo.
- Nossa, e QUE galera. – A tarada disse ajeitando a chapinha.
- Oi. – Josh deu um beijo na bochecha dela. – Sou Josh... –
- Oi, sou Dalila! – Ela respondeu rindo de algum pensamento besta dela mesma.
- Mas a chama de Mioja. – Falei me intrometendo.
- Por quê? – Cody leu a mente de todos.
- Ela é viciada, come miojo todos os dias… até de café da manhã essa menina já comeu miojo! (tudo verdade) – Respondi e eles riram.
- Entra aê gente, mas não repara na bagunça… -
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 Passamos algumas horas na casa da Lilah e depois voltamos pra casa. Passei a tarde mostrando o bairro pra galera e nós rimos muito quando o Cody tentou arriscar algumas palavras em Português.
Definitivamente é melhor ele falar só Francês e Inglês mesmo. Eu prometi pro Sammy que sairia com ele outro dia, já que os meninos insistiram em sair, afinal: É MEU PRIMEIRO DIA NO BRASIL, TENHO QUE TOCAR O PUTERO como Jake disse.
 Olhei no relógio: 23h30min. Arrumei o vestido e me olhei no espelho denovo. O vestido preto extremamente colado no corpo, o salto scarpan de ponta redonda vermelho e o cabelo preso num rabo de cavalo desajeitado.
- VAMBORA NEGADA! – Berrei e eles gritaram de animação.
 Jake, Josh, Cambo, Dylan, Cole, Fred, Emma e Alli (pra vocês lembrarem, é muita gente kkk) foram na frente.
- Hey gatinha. – Cody segurou minha cintura e me pressionou contra a parede do corredor. Ri alto e rocei minha perna na dele.
- Ta que ta hein? – Falei e ele assentiu.
- Com você nesse vestido então… - Ele colocou a mão embaixo do meu vestido. Ok, ele colocou a mão na minha bunda. Melhor assim?
- Aqui não dá Cody, tem muita gente. – Falei e ele bufou.
- Nem um beijinho? – Ele fez biquinho e eu ri.
- Lógico. – Falei, mas quando fui selar nossos lábios…
- VAAAAAAAAMOoooo… - Alli foi diminuindo o tom da voz.
- Droga! – Cody reclamou e nós duas rimos alto.
- Vem, deixa pra depois. – Torci a boca e saí o puxando.
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- NÃO TEM NADA ABERTO AQUI NÃO? – Cole berrou no meu ouvido. E eu achando que só a Alli fazia isso.
- É QUINTA! – Defendi a Avenida Paulista.
- IDAÍ? TEM GENTE FESTEIRA SABIA? – Dylan protegeu o irmão.
- É a nossa quarta volta nisso aqui, anda, dá meia volta e vamo assistir o especial Maluco no Pedaço do SBT. – Desisti e Emma berrou.
- PERA AÍ GENTE, NÓS ESTAMOS RODANDO ISSO AQUI E NINGUÉM VIU AQUILO ALI NÃO? – Emma apontou para um lugar brilhante.
 A placa dizia “Free Love” e uma flecha apontava pra entrada aonde tinha uma escada pra subir.
- Jake sobe primeiro. – Alli ordenou.
- PORQUE EU? – Ele retrucou berrando.
- Ora, o putero é teu. – Emma empurrou o menino que recuperou o equilíbrio e continuou a subir.
 Após ele subir e ninguém atirar nele, subimos também.
O lugar era todo colorido. Enfeitado com bandeiras de arco-íris e luzes fortes. A pista estava cheia. Tinha homens e mulheres, mas eu diria que a maioria era homem.
- Que porra é essa? – Jake perguntou e eu gargalhei.
- Isso aqui… - Segurei um pouco o riso.– Isso aqui é uma boate gay!–

#Continua

Autora:
Nesse capitulo teve a participação especial da maravilhosa, diva da laje, linda e fofa……… EU!
Mas é lógico que não sou fixa, foi só aquele pedacinho mesmo.
O Imagine ta mais descontraído, mais engraçado eu diria.
Comentem loves.
E só pra constar: Eu postei o dobro do que deveria ser postado por causa do atraso de dois dias.
E Thay, eu pesquisei sobre canguru e não deu pra colocar no Imagine :[ Então coloquei a Creuza mesmo.
Again: Coments!
    13/10/11