terça-feira, 6 de setembro de 2011

ATT § Continuação Angels ;)

Geente, pra quem não viu, ontem eu coloquei um pedaço do Imagina ta? Se não leu, lê antes de ler esse aqui.

 Ele me entregou a minha camiseta e pegou a dele.
- Mãe, pai... A gente pode explicar. – Cody tentou ajeitar o cabelo enquanto falava todo embaralhado com as letras.
- Nem precisa filho, ta na cara já. – Brad riu e recebeu um soquinho da mulher.
- TOMARA QUE POSSAM MESMO. – Ela gritou ainda com raiva.
- O que aconteceu? – Fred entrou dispersando os olhares do Brad, mas não o de Angie. - Porque tu ta com o pau duro Cody? –
 Droga Fred, dá pra calar a boca ou ta difícil?
– Quero ver os dois na nossa casa em meia hora, vamo conversar. –
 Cody e eu assentimos pra Angie, que saiu batendo a porta.
Cody se virou pra mim assustado.
- Será que ela ta muito brava? – Tive que perguntar. Ele apenas me beijou.
 Um selinho.
- Acho que não... – Ele me abraçou.
- Fala sério Cabrito, ela vai matar a gente. – Falei o abraçando também e ele riu.
- Ah, não exagera. – Ele fez uma pausa pensativa. - Matar não, dilacerar talvez. – Ele disse e eu ri.
- Seu bobo. – Rocei meu nariz no dele.
- Boba é você. – Ele disse me dando um selinho depois, e depois um beijo.
- Acho que vou vomitar. – Fred disse e nós rimos entre o beijo. 
- O que você ta fazendo aqui Fred? – Perguntei e ele fez cara de ofendido.
- POIS FIQUE SABENDO SENHORITA, QUE EU SAÍ DA MINHA AULA DE AUTÓPSIA SÓ PRA TE VER! – Fred caminhou até mim com o dedo indicador apontando na minha cara.
 Fiz cara de ofendida e larguei o Cody.
- AÉ, ENTÃO É TÃO DIFICIL ASSIM LARGAR UM DEFUNTO PRA VIM VER SUA AMIGA? Ok, beleza. Ta bom. – Falei fazendo voz chorosa.
- Não foi exatamente isso que eu quis dizer. – Fred fez cara de assustado.
- Não, ta bom. – Falei virando e fazendo barulho de choro. Cody ria.
- Mas... –
- JÁ DISSE QUE TA BOM! – Fiz drama e nem Fred agüentou e deu risada da minha careta.
- Ah, vem cá minha linda, não chola não bb! – Fred veio de braços abertos até mim e me apertou com força. Ele me abraçou de verdade, e eu posso te dizer que senti falta daquele abraço.
 Apoiei minha cabeça no ombro dele e o abracei também.
- Senti falta de você amiga, se me abandonou; me trocou; *drama* pelo Dylan. – Fred se afastou um pouco e eu puxei denovo.
 Confesso que senti um pouco de peso na consciência, porque de fato, eu havia deixado ele de lado.
- Ai, desculpa Freddiezinho, não tinha notado. – Falei realmente me desculpando e eu senti o sorriso dele no meu ombro. – Vou recompensar. Ok? –
- Ok, eu te desculpo. Mas quero reembolsar o teu carinho... – Ele disse e eu sorri.
 Sinto falta dos meus amigos. Com o trabalho e as faculdades separadas, ficou mais difícil vê-los.
- Já ta bom né? – Cody colocou a mão no meio de mim e do Fred.
- Eta ciúme é um bichinho que rói, rói, rói... – Fred cantou e eu ri alto.
- Não é ciúme, é que... – Cody fez uma pausa acompanhada de uma careta. – Mentira, é ciúme memo, VAI LARGANDO MINHA NAMORADA AÍ! – Cody disse me fazendo rir alto. Fred me largou e olhou no relógio.
- Sem querer atrapalhar, mas acho que o casalzinho Made-In México vai se atrasar pra conversa... – Fred disse e eu dei um pulo.
- Tchau Fred, beijo na bunda. – Beijei a bochecha de Fred que fez uma careta e depois se virou com a bunda empinada.
- Que isso? – Perguntei parando tudo.
- Meu beijo ué. – Fred disse, antes que eu pudesse rir Cody gritou.
- OOW, ÓIA O RESPEITCHO! – Cody puxou meu braço e nós saímos.
 Saímos correndo do Hospital, os funcionários – do quais todos já me conheciam, de tanto que eu me machuco – até perguntaram se alguém morreu.
- Ta pra morrer. – Respondi enquanto entrava no carro do Cody.
 Chegamos à casa dos Senhores Simpson morrendo de medo. Já que no caminho, o Cody resolveu ficar falando as possibilidades de pena pro nosso pecado.
------------- ------------- ------------- -------------

- Desde quando? – Angie foi a primeira a se pronunciar.
- Desde que voltamos da Austrália... – Respondi e ela arregalou os olhos.
- E porque não nos contaram? – Brad perguntou normalmente. Ele era o único que parecia realmente tranqüilo.
- A gente ficou com medo da reação de vocês! – Cody deu um soquinho na mesa. Estávamos todos sentados em volta da mesa.
- Mas... Vocês podiam ter contado poxa! – Angie parecia não se conformar, e não parecia brava.
- Calma aí, o problema é não ter contado? – Alli se intrometeu ao fechar a geladeira.
 Cody olhou com reprovação pra ela.
- Claro que é! Eu queria saber de tudo! – Angie falou chorosa. Havia um vestígio de magoa no tom de voz dela.
- Ora, pois não seja por isso, eu te conto! – Falei e ela sorriu.
- Serio? – Angie perguntou e eu assenti.
- Desculpa não ter te contado antes, ficamos com medo. – Falei explicando e Cody assentiu.
- Obrigado, fiquei até com medo. – Angie fez “ufa”. – Cody, Brad... SAI DAQUI. Preciso de detalhes. – Ela abanou a mão pra fora.
- Ok, já que meu filho vai me contar TUDJINHOO! – Brad afetou a voz e eu ri.
 Angie esperou Brad e Cody saírem.
- Conta TU-DO!
------------- ------------- ------------- -------------

Sexta-feira, 6h AM – Casa do Cody.

Acordei, mas não quis me levantar, na verdade, nem abri os olhos. Apenas respirei fundo. Senti que Cody me encarava e sorri.
- Quer parar de me encarar? Ta me deixando constrangida. – Falei com a voz de quem acabou de acordar.
 Ouvi um leve riso e virei a cabeça.
- To te apreciando meu amor, - Ele acariciou meu rosto.
 Abri os olhos de leve, pra fazer com que a luz não agredisse tanto meu globo ocular. Cody estava deitado de lado pra mim com a cueca branca dele. Desviei o olhar pra cômoda do lado da cama.
- Hm, que delicia. – Meu estômago roncou só de ver a tigela de cereal.
- Peguei pra você, quer? – Ele ameaçou se levantar, mas e segurei o braço dele.
- Não, fica aqui comigo. – Falei bocejando e ele sorriu e se deitou novamente, mas de barriga pra cima. Deitei a cabeça no peito dele e senti seus braços me envolvendo.
 Olhei embaixo da coberta e conclui que ainda estava nua. Ótimo, consegui descobrir isso sozinha. Senti meu corpo dolorido e ri sozinha.
- O que foi? – Ele queria rir também.
- Falta de prática. – Falei me contorcendo e ele riu.
- A gente tem que fazer mais vezes... – Ele fez cara de choro. – Eu faço esse sacrifício... Por você. – Ele fez voz afetada e eu ri.
- O Tom não concorda com isso. – Falei e ele ergueu uma sobrancelha.
- Como assim? – Ele perguntou e eu dei ombros. – Fala. –
- O Tom me disse no começo da semana, que a gente devia transar com outra pessoa pra saber a diferença e depois transar denovo pra ter ainda mais prazer. – Falei rindo, só de lembrar da minha cara de assustada quando ele segurou minha cintura... Ai,ai viu.
 Cody fez uma pausa como se tivesse avaliando a situação.
- Ah não, não me diga que você também acha isso. – Ergui um pouco o corpo pra encarar ele.
- Ai amor, eu acho. – Ele cedeu e eu me ajeitei pra ouvir uma explicação. COMO ASSIM? ELE QUER TRANSAR COM OUTRA?
- Que papo é esse Willis? – Fiz bico e ele riu.
- É que seria bom pra gente, você não acha? – Ele perguntou e eu nem pensei antes de responder.
- Não! – Dei uma batidinha no abdômen dele. – Eu gosto de fazer contigo! –
- E eu amo fazer com você também! – Ele disse e eu o olhei incrédula.
- Mas? –
- Mas, seria bom pra gente. Ah, nós nunca transamos com outras pessoas, imagina se a gente casar sem ter transado com outras pessoas! – Ele disse e eu ri. – Serio, prefiro que façamos isso como um acordo, do que como uma traição. – Ele disse com cara de autoritário e eu ri.
- Ah, olhando por esse lado... – Falei fazendo bico.
- E se... – Ele começou.
- E se? – O apressei.
- E se a gente fizesse um trato? – Ele perguntou reprimindo o sorriso e brincando com uma mecha do meu cabelo.
- Diga. – Ergui-me novamente pra olhar nas bolinhas verdes.
- A gente tem esse fim de semana pra fazer com alguém diferente, depois nós contamos um pro outro como foi e aí... – Ele fez uma cara sapeca e eu sorri.
- Entendi. Mas certeza? – Perguntei e ele assentiu.
- Confio no meu taco. – Ele formou uma expressão de “Sou foda” no rosto.
- Feito. – Estendi o mindinho.
- Feito então. – Ele colocou o mindinho junto com o meu.

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

- SEEEGURA! – Não, não fui eu que gritei.
 Segurei a porta e esperei John entrar.
- Ah, nossa, valeu. – John dizia cheio de papeis nas mãos.
- Te devo uma. – Falei e ele ergueu a cabeça.
- Coisa linda! – Ele arregalou os olhos e me deu um beijo na bochecha.
- Nem vi que era você moçoila! – Ele disse rindo.
- Precisa de ajuda? – Perguntei e ele assentiu.
- De preferência, de um polvo. – John disse deixando cair mais papeis. Agachei-me pra pegar e então senti um olhar na minha bunda, ergui-me novamente rápido e o entreguei os papeis.
- Valeu. – Ele disse e eu assenti.
- Vai à festa hoje? – John perguntou e eu ri.
 Como EU, não iria pra festa?
- LÓÓGICO! Primeira a chegar e ultima a sair. – Falei estalando o dedo no ar.
- Opa, pronta pro Tum-tchá então? – Ele disse e eu juntei as sobrancelhas. – Tum tchá, tchá, tum, tum, tchá ♫ -.
 Saí do elevador rindo alto.
Essa foi Avassaladora. #FORTESENTENDEM

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

 O dia no trabalho foi normal.
Segui pra faculdade sozinha, já que John estava de busão e Cody já estava na aula.
 Fitei minha moto distante.
A moto é preta, linda de morrer. Coloquei o capacete roxo e fui.
 Eu ainda não acreditava que Cody concordou com o acordo. Meu deus, eu teria que transar com alguém. Mas com quem?
John? Ele era realmente gostoso, mas tinha alguma coisa nele que eu achava muito estranho.
Dylan? Melhor não. Vai que né...
Cole? Argh.
Fred? Namora minha melhor amiga.
Cheguei à faculdade pensando em todos os garotos do lugar.
 Subi na minha republica pra pegar minhas coisas e encontro quem?



- SAI DAQUI MOLEQUE! – Apontei pra fora.
- SHH, se alguém me pegar aqui eu posso ser expulso – Bryan sussurrou vindo na minha direção.
- Que expulsem, vou gritar até você sair do meu quarto. – Falei um pouco mais alto do que o normal.
- Aé? – Ele perguntou e eu assenti.
- Quer ouvir? – Fui até o corredor. – ÁÁÁÁÁÁÁH! PERVERTIDO, PERVERTIDO NO QUARTO, ME AJUDEM! – Eu gritava o mais alto que podia.
- Já chega. – Bryan disse caminhando na minha direção.
Dois segundos dispersos e eu já estava no ombro do Bryan, sendo carregada. Minha bunda estava do lado da cara dele e eu só conseguia ver a bunda dele.
- ME SOLTA GAROTO, NÃO QUERO PAPO COM VOCÊ! – Falei esmurrando as costas dele. Bryan fechou a porta com o pé e depois se virou pra trancar.
- Mas eu quero, E VOCÊ VAI ME OUVIR! – Ele virou a chave.
- Me coloca no chão! – Tentei gritar, mas minha voz estava sumindo.
- Ok. – Ele e colocou no chão e ficou de frente pra mim.
- Me dá a chave. – Estendi a mão pra ele.
- Hã... Dão. – Ele fez graça e eu não ri.
- Anda! Me da essa porra! – Avancei nele e ele colocou a chave na cueca.
- Viu? Quer pegar? – Ele apontou pro pinto e eu recuei.
- Tenho namorado. – Falei e ele fez uma expressão de surpresa, mas depois disfarçou com uma séria.
- Pois melhor ainda, não saio daqui até você me ouvir. – Ele bateu o pé.
- Olha, eu não tenho abajur, mas posso tacar outra coisa em você dessa vez! – Falei enfiando o dedo na cara dele. - E acredite: DESSA VEZ EU ACERTO! –
- Só peço pra que me ouça princesa. – Ele disse normalmente, como se fosse rotina seqüestrar as Exs.
 Eu o fitei com magoa.
- Não ouse me chamar assim, não depois de tudo o que você fez comigo. – Falei e ele abaixou a cabeça.
 Senti que aquilo era verdadeiro. Que ele queria apenas contar algo muito importante.
O silêncio permaneceu constante durante uns dez minutos.
Sentei na cama do Tom, ficando de frente pra ele, que parou de encarar o chão e me olhou.
- Posso falar? – Ele perguntou com um olhar de esperança.
- Sim. – Respondi e ele ergueu o dedo indicador.
- Promete não interromper? – Ele perguntou e eu assenti contra a vontade.  
- Seja rápido. – Soltei cruzando os braços e ele sorriu.
- Eu só queria te deixar claro, que não lhe abandonei. – Abri a boca pra protestar, mas ele me encarou com reprovação, me lembrando da promessa de alguns segundos. Ele respirou fundo procurando por onde começar. – Quando cheguei em casa, um dia antes do nosso aniversário de um ano, minha casa tava cheia de caixas e eu fui procurar minha mãe. –
- Hm... – Eu já estava ficando interessada em saber como a conversa iria acabar.
- Ela não estava em casa, e quando achei meu pai, ele estava chorando. – Percebi que era difícil pra ele contar isso. – e então meu pai me contou que mamãe havia sofrido um acidente. –
- O que aconteceu? – Senti um pouco de raiva de mim mesma por estar preocupada.
- Ela morreu. – Ele disse e eu levei a mão à boca pela surpresa. – Acidente de carro. Foi horrível. Então meu pai resolveu que a gente tinha que se mudar. Tentei o fazer me deixar ir me despedir de você, mas foi muito difícil pra ele e ele precisava de mim... –
 Fiquei em silencio, durante algum tempo, acho que de queixo caído. Como eu pude ser tão egoísta a esse ponto? Saí gerando conclusões sem nem me perguntar “O que será que aconteceu?”. Droga, como eu sou burra. Nunca me senti tão mal.
- Me mudei pra Londres. Não conseguia ligar pra você, dava que não existia. – Ele disse e eu abaixei a cabeça.
Por quê?” Minha mãe perguntava, “Mãe, eu preciso mudar de número, não posso mais com isso. Esperar que ele me ligue!”, eu quebrei meu chip e joguei longe.
- Quando voltei pro Brasil você não estava mais lá. E só agora fui te achar, graças ao Bruno. – Ele disse me lembrando do meu amigo brasileiro.
 O silencio tomou conta do recinto.
- Bom, era só isso que eu tinha pra falar. – Bryan se levantou pra ir até a porta.
Levantei-me por impulso e segurei o braço dele. Ele parou de andar e virou pra me olhar.
Olhei no fundo dos olhos dele.
- Desculpa. – Falei em bom tom.
Ele sorriu.
- Claro que lhe desculpo... – Ele disse e eu agradeci baixinho.
Sem mais perguntas o soltei e ele tirou a chave da cueca, foi até a porta e saiu.
 Fiquei um tempo parada, sem acreditar no que eu havia feito.
Olhei pro relógio e vi que era hora do intervalo. Eu precisava contar aquilo pra Alli.
 Saí em direção à república dela, já que Alli sempre ia à republica dela pegar o lanche com frutas da “tal dieta”.
 Entrei no prédio e fui pro elevador. Esperei chegar ao andar dela e saí em disparada. Nem me preocupei em bater na porta, apenas abri e...
- QUE PORRA É ESSA? – Gritei fazendo Alli parar de beijar Cole.

# Continua
OOOH MY GOOOD! Alguém tem uma explicação pra isso? KKKK
Tirando eu, claro. Comentem ;)

8 comentários:

Gabriela Ananda disse...

Omg.. *o*..
Continua logo Tiaa..
To MTO curiosaa !!!

ზ Fc Cody Simpson ¿Perfect Boy? disse...

O.O
Continuaa ..

nathalia disse...

continua

Kethellen Cristina disse...

GEEEEEENTE !!!!!!
Continuua poor favoor ..
Ameeeeeeei s2s2

Raquel. disse...

OMG o.o Continua*-*

My husband Cody disse...

Contiinuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuua *-*

Anônimo disse...

M-E-U ... D-E-U-S! Perfeição é pouca pra sua história. Muito pouca. Estou achando que "eu" vou transar com o Bryan u_ú kk

Daiana Pimentel disse...

Continua poor favor *__*